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​A Metodologia da Responsabilidade Integral
Publicado em 27/09/2018 por Gleiton Luiz de Lima é Coautor dos Livros "Responsabilidade Integral: Metodologia estratégica para o desenvolvimento pessoal, corporativo e educacional” e “A Pedagogia da Responsabilidade Integral e a BNCC”. Professor, consultor e palestrante. Gestor da RSP Integral.

A complexidade das relações sociais, econômicas e políticas defloradas pelas revoluções burguesas do século XVIII colocaram em xeque as relações estabelecidas secularmente; as relações e os valores consuetudinários considerados sacrossantos estão pulverizadas. O mundo da vida cede lugar à complexidade sistêmica, a sociedade ‘revoluciona-se’ a partir de seu eixo; os valores metafísicos são mitigados década após década sem que o poder do conhecimento se edifique solidamente.

O Estado nascido da expansão mercantil monetária, fruto da aliança com o poder político monárquico que fora capaz de atender as demandas burguesas, pautado pelo direito natural divino e artífice da construção do estado de direito positivado passou a ser alvo das críticas liberais entrando em rota de colisão com os ‘novos grupos’ urgidos pelo poder financeiro. A moderação e o respeito foram substituídos pela crença de poder infinito do homem sobre todas as coisas, refutando o poderio da natureza, enaltecendo o poder técnico-científico de apresentar respostas às demandas existentes e por nascer da sociedade que, a cada dia, ‘sonha mais longe’, conduzindo a espécie humana ao consumo sem rédeas colocando em xeque a existência humana.

Estamos novamente na arca rondando o abismo das catástrofes, diante da charada que desafia as capacidades humanas.

Diante dos fatos é importante refletir sobre o custo da não incorporação de valores democráticos, da negação da responsabilidade social e civil, do privilegiar das liberdades subjetivas em detrimento da coletividade, do amparo jurídico garantido pelo Estado positivo que transforma em abismo o hiato existente entre a sociedade e o aparelho administrativo de estado. É urgente pautar a capacidade de resiliência do indivíduo, da sociedade como um todo e, fundamentalmente, da natureza. O espaço privilegiado é o da Educação Formal, em todos os níveis; a proposição a Metodológica da Responsabilidade Integral, fundamenta nos valores pós convencionais, com amplo diálogo focado na intencionalidade.

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